quinta-feira, 9 de abril de 2009

Os essenciais e os importantes


O diretor Iuri Schlüter e o técnico Alex Silva, essenciais ao Avaí-LIC

É evidente que me coloco como uma pessoa essencial para o desenvolvimento do futsal no Lagoa Iate Clube (LIC).
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Outra pessoa essencial é o nosso saudoso ex-vice-presidente de futebol, Luiz Alves da Silva, o Culica, que sempre acreditou na minha capacidade de realização e me apoiou quando precisei. Foi através dele que eu me tornei diretor do clube e pude colocar em prática meu projeto de marketing e meu processo de gestão. Além disso, o futsal só voltou a existir no clube graças ao Culica, que re-introduziu a modalidade após a virada no milênio. Assim como eu, Culica sempre enxergou a necessidade de criar um suporte de sustentabilidade para o futsal a partir do apoio da iniciativa privada. Nós criamos as nossas bases orçamentárias e conseguimos ser auto-suficientes durante todo o tempo.
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O técnico Alex Silva, filho do Culica, é o herdeiro do seu legado no LIC. Concentrou em si mais do que a responsabilidade técnica pelas equipes. Alex congregou diversos grupos dentro da modalidade, intermediando, muitas vezes, as divergências que havia entre eu e os oposicionistas. Acredito que tenha sido ele o principal responsável pela estabilidade que havia entre os diversos nichos. Dono de um temperamento parecido com o meu, muitas vezes nos seguramos, um ao outro, para evitar problemas com arbitragem, pais e atletas.
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Iuri Schlüter. Outra figura essencial no futsal do LIC. Foi meu braço direito durante toda a minha gestão e acabou herdando a minha função dentro do clube em 2008. Foi o principal responsável pelo grande acervo fotográfico das nossas equipes - tem grande participação nas imagens deste livro virtual. Também foi ele o cinegrafista dos nossos jogos em 2007 e 2008. Torcedor temperamental, várias vezes chegou a se desentender com a arbitragem durante nossos jogos. Foi uma espécie de reserva moral das nossas equipes.
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Valmício Nunes Aguiar é mais um dos essenciais do nosso grupo. Assim como eu e o Iuri, é pai de atleta, mas isso não explica a sua dedicação pelo futsal. Depois que o bichinho da competição lhe deu a picada fatal, não parou mais de freqüentar as quadras. Fez de tudo: preparou goleiros, respondeu como técnico de equipes em competições importantes – e foi campeão -, rasgou muito papel para jogar durante os jogos, colocou seu veículo à disposição em muitas partidas para transporte da garotada. Se o Iuri foi meu braço direito, ele foi o esquerdo e, com dois braços a mais as coisas ficaram mais fáceis.
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Por fim, na categoria dos essenciais coloco a senhora Jane Correa. Mãe de atleta, foi grande motivadora das nossas equipes. Além disso, transportava alguns de nossos principais jogadores no trajeto Biguaçu-LIC-Biguaçu. Não tenho como deixar de atribuir parte do sucesso do Avaí-LIC à ela.
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Entre os importantes para a modalidade coloco dois dirigentes e alguns pais que impulsionaram a meninada. Os dirigentes são: Ernani Farani, nosso 'anjo-da-guarda', que intermediou uma série de negociações e, muitas vezes, agiu diretamente em nosso favor e; Edison Bianchi, cujo apoio inquestionável e constante nos permitiu atingir nossos objetivos. Entre os pais, destaco o João de Deus, o Beto, o Bem, o Evaldo, o Sérgio, o Toni. Na verdade, importantes foram todos aqueles que durante todos esses anos estiveram ao lado dos nossos atletas, torcendo e sofrendo nas quadras, trazendo e levando a garotada para todo canto, xingando a arbitragem a cada erro, gritando LIC ou Avaí.

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